sexta-feira, 19 de março de 2010

Novo cais


O sol desponta no horizonte do olhar
O nascer de uma pupila outrora posta
Deitada sobre o oceano de lagrimas
Que calmamente agora repousa;
E ao longe a menina dos meus olhos
Navega solitária em sua caravela
E meio míope avista o cais
Que a cada fechar de pálpebras se desfaz;
Os cílios são cerdas dos pinceis
Borrando com tintas e cores a escuridão
Iluminando o caminho ao farol
Outrora apagado pela chuva da desilusão;
E sem pressa a Iris vai
Arrastando-se de gota em gota vai
Amanhecendo em todo o seu caminho vai
De encontro ao novo e desconhecido cais...
 Sunna França

Um comentário:

Everaldo Ygor disse...

Um porto seguro para a poesia toda, para a linhas e cores...
Abraços

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