Sinto uma solida ausência
Toco-a com os dedos
Os deslizo sobre sua essência;
Sou agora um pedaço oco
Por não ter o pior pedaço
Do melhor eu fiz pouco;
Não sou agora fênix a voar
Medo da amplidão do vazio
Decido então às cinzas me entregar;
Também lua agora não sou
Ardi em desejo pelo sol
Que com dia nublado me castigou;
A onça da clareira se perdeu
Agora seus sentidos estão atados
E na toca das ilusões se escondeu;
Rosas que em jardins são cultivadas
Murcham ao serem entregues ao tempo
E por fim morrem se não forem regadas;
A fênix não ressuscitou
A lua minguou
A onça se desencorajou
E a rosa... Murchou
Então quem sou???
Olhos absortos frente ao mar
Corpo frio em sua bruma a vagar
Pegada na areia a se apagar
Alma ao vento a sussurrar
Socorros no tempo a rastejar
Anseio do espírito a se entregar
À sede que nunca vai saciar
A fome que nunca à de acabar
Destino que sempre irei almejar
Mesmo sabendo que nunca virá
Tristeza que sempre estará
Essa sou eu... A esperar...
Cada dia...
Vem a agonia...
Tristeza que arrepia...
Ah! Onde estaria?
Mar de calmaria...
Sunna França
(dia triste!)
4 comentários:
Ô criaturinha!estás mesmo triste ou é tua poesia que conta e canta todos os sentimentos e mesmo à tristesa encanta?
Aguardarei ansioso tua próxima linha, teu próximo capítulo, novelinha admirável.Anseio pela resposta!
A Fênix sempre renascerá...a Lua que é Linda...sempre brilhará...a Onça sempre será forte e indomável...e a Rosa nunca murchará..
Assim é vc menina F.L.O.R.
De sua fã de sempre!
C.V.T.A.M
Lindo poema!Retrata bem como estou me sentindo agora!Mas as tuas poesias me reanimaram!És mesmo um anjo,não faz parte dessa terra e portanto não deveria conhecer tristesa!de qualquer forma qualquer um dos sentimentos tomam novas formas ao teu olhar e em tuas palvras ganham nova vida!
Parabens!
Quem é vc?Não sabe?O furacão que passou aqui na Bahia e pelo jeito veio pra ficar!mesmo em dia de sol!è muito bom ler vc!
Postar um comentário